sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Hemiplegia Espástica

O diagnóstico precoce da hemiplegia espástica usualmente não e difícil por causa da assimetria dos padrões posturais e de movimentos que cedo aparecem. A mão afetada está bem fechada e o bebê não abre. Ele não chuta com a perna afetada. Ele não passa pelos estágios de desenvolvimento simétrico do bebê normal, que começa em torno das dezesseis semanas. Ele assim não usa ambas as mãos na linha mediana, não alcança nem agarra com a mão afetada e não se suporta sobre o membro hemiplégico.

Quadriplegia Espástica

Neste tipo de paralisia cerebral, o corpo todo está afetado; a distribuição é muito assimétrica, um lado sendo mais envolvido que outro e os membros superiores sendo mais afetados. Por estas razões, estes casos são referidos como dupla hemiplegia. Sendo as partes superiores mais afetadas, o controle da cabeça geralmente é mau, e a fala e a articulação são mais ou menos envolvidas.

Diplegia Espástica ou Paraplegia

Na criança diplégica as extremidades inferiores são mais gravemente atingidas que as superiores. Esta condição é de distribuição bem simétrica. O controle da cabeça e geralmente bom, e a fala e articulação não são afetadas. Se os braços estão apenas levemente envolvidos, estas crianças são usualmente classificadas como paraplégicas.

Reflexo Tônico Cervical Simétrico (RTCS)

Esta também e uma resposta proprioceptiva dos músculos do pescoço por um movimento ativo ou passivo de levantar ou flexionar a cabeça. Quando se realiza este movimento, haverá aumento da hipertonia extensora dos braços e flexora das pernas, já quando flexiona a cabeça produz-se o efeito oposto.

Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (RTCA)

Esta e uma resposta proprioceptiva que origina-se nos músculos do pescoço e talvez nos receptores sensoriais dos ligamentos e da articulação da coluna cervical. No caso de virar a cabeça para um lado, aumenta a hipertonia extensora no lado para qual a face está virada e aumenta hipertonia flexora no lado oposto.